O Espaço Caixa Cultural em Salvador se abre para uma homenagem àquele que é tido como o maior capoeirista de todos os tempos: Manoel Henrique Pereira, um descendente de escravos que se tornou famoso em nível nacional, conhecido como Besouro Mangangá, ou Besouro Cordão de Ouro.
O Musical Carioca Besouro Cordão de Ouro, dirigido por João das Neves é composto na sua totalidade por atores negros, que dividem um cenário que materializa no palco uma roda de capoeira, e confere leveza a uma figura emblemática. Em cartaz de 08 a 10 de maio de 2009, segundo especialistas ficou, ficou entre os dez melhores de 2006.
Capoeirista Santamarense exímio, os relatos de suas façanhas são numerosos e curiosos. Uma lenda, um mito. Mas, sobretudo, um símbolo da capoeiragem presente no imaginário coletivo. Fala-se que ainda tocava violão e era compositor de chulas e sambas-de-roda, atribuindo-se a ele os versos: “Quando eu morrer / não quero choro nem vela / quero uma fita amarela / gravada com nome dela”. Besouro foi morto em oito de julho de 1924.