As baianas de Salvador dispõem agora de um espaço onde a trajetória deste Ofício poderá ser contemplada com todas as suas especificidades. A inauguração da nova sede em nove de junho caracteriza a manutenção do reconhecimento e da valorização de usos e costumes de matriz africana, ao lado do sexto volume do Dossiê Ofício de Baianas do Acarajé, lançado pelo Iphan e que, assim como em outras edições certamente traz informações indispensáveis para um conhecimento mais amplo acerca deste assunto.
Com o intuito de preservá-lo e dotá-lo de mecanismos que contemple e fortaleça tanto o seu lado histórico quanto o social, o Iphan e a Abam, Associação das Baianas de Acarajé, Mingaus e Receptivos, se uniram para viabilizar este projeto no Forte de Santo Antonio Além do Carmo. Vale lembrar, que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional registrou no Livro de Registro dos Saberes em 14 de janeiro de 2005, o Ofício das Baianas do Acarajé como patrimônio cultural brasileiro.