O Super acarajé da Liberdade

Ao longo dos anos, tem surgido em Salvador pessoas que se destacaram na arte de fazer e comercializar um bolinho famoso, o popular acarajé. Nesse sentido, uma reportagem do Correio desperta as atenções. A inovação marcou e transformou a vida de Dona Regivalda Linhares, conhecida popularmente como Dona Binha, na Ladeira de São Cristóvão, na Liberdade.

A idéia foi a de fazer uma iguaria gigante, a partir do desemprego do marido. Um acarajé de um quilo vendido ao preço de um tradicional. Ao todo são gastos cinquenta quilos de feijão para acarajés e abarás, treze litros de azeite para as massas, o vatapá, o caruru e o tacho. Seis quilos de camarão para rechear a iguaria, fora a porção que o tempero recebe, assim como uma caixa de tomate.

Além de conquistar a população que faz fila e chega cedo para adquirir o produto que é vendido à meia-noite devido ao processo de fabricação ser feito apenas por ela e a filha, conquistou também pessoas famosas como o cantor Edson Gomes e Márcio Vítor. Por trás de uma grade que a protege dos tempos difíceis a comerciante libera uma cota de apenas duas unidades por cabeça.

Quem aprecia a iguaria agora em tamanho familia, ou aqueles que desejam provar os sabores da Bahia pela primeira vez, desembolsando três reais poderão degustá-la.